Ministério Público constata violência sexual e maus tratos em creches da Paraíba
Promotora da Capital afirma que crianças sofrem maus tratos e violência sexual em creches
O Ministério Público da Paraíba instaurou inquérito civil público para
apurar a atuação de prestadores de serviço não qualificados que são
contratados pela Secretaria de Educação do Estado para trabalharem em
escolas e creches da Capital. Segundo a promotora de Justiça Fabiana
Lobo, o MP tem registrado reclamações contra profissionais que exercem
cargos sem a qualificação necessária, que cometem maus-tratos e até
violência sexual. Como parte da investigação, a Promotoria requisitou do secretário de
Educação, Harrison Targino, no prazo de 10 dias, informações sobre os
critérios utilizados para a contratação de prestadores de serviço para
as escolas e creches públicas estaduais; se há análise do currículo e
dos antecedentes criminais do contratado e qual o órgão que supervisiona
a atuação dos prestadores de serviço no interior das escolas e creches
estaduais.
Denúncias
A promotora informou que um prestador de serviço foi indiciado, no
início do mês, pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra Infância e
Juventude da Capital, em razão da prática de abuso sexual cometido, no
primeiro semestre de 2012, no interior de Creche Estadual da Capital
contra criança de 02 anos de idade. Fabiana Lobo ressaltou que este
prestador já havia cometido maus-tratos contra outra criança no interior
da mesma creche e que já foi exonerado pelo Estado. “Há outras denúncias formuladas na Promotoria da Educação sobre a
existência de prestadores de serviço não qualificados exercendo seus
contratos temporários em escolas e creches públicas estaduais. Como
exemplo, tem-se a reclamação quanto a prestador de serviço com postura
inadequada, ingressando com arma branca em escola estadual da Capital”,
disse a promotora. Outra reclamação foi formulada pela direção de escola estadual de João
Pessoa quanto ao exercício do cargo de secretária escolar por pessoa
sem o ensino médio completo, em prejuízo do andamento dos trabalhos
pedagógicos.
Fonte: MaisPB com Assessoria
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