Apesar do ministro ser da PB, Ministério das Cidades exclui estado de verbas contra seca

O Ministério das Cidades é comandado pelo paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP), pessoa com bom trânsito no Palácio do Planalto e que, por diversas oportunidades, foi elogiado pela Presidente Dilma Roussef (PT) como um de seus ministros mais operosos. Porém, essa operosidade não tem sido demonstrada em relação ao seu estado de origem, a Paraíba.

É isso o que demonstra publicação da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, que tornou público através de release (disponível através do endereço eletrônico http://www.secom.gov.br/sobre-a-secom/acoes-e-programas/comunicacao-publica/em-questao/edicoes-anteriores/novembro-2012/boletim-1659-19.11/obras-hidricas-no-semiarido-terao-r-3-bilhoes-do-pac2/?searchterm=obras hidricas semiarido) o quadro de liberação de verbas de uma ação efetiva e conjunta de três órgãos contra os efeitos da seca no semiárido brasileiro.

Na publicação, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República divulga um quadro detalhado de um investimento total de R$ 3 bilhões em "prevenção contra a estiagem no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2)". De acordo com a publicação, a Paraíba ficou de fora da liberação de verbas por parte do Ministério das Cidades. Porém, será contemplada pela Funasa e pelo Ministério da Integração Nacional.

Dos R$ 3 bilhões de verba dos três órgãos, R$ 662,7 milhões foram liberados pela pasta comandada pelo paraibano Aguinaldo Ribeiro. A Bahia é o estado que ficará com a maior fatia do Ministério das Cidades, R$ 368,8 milhões. Em seguida vem Mina Gerais, que não faz parte do Nordeste, mas está na área de atuação da Sudene e receberá R$ 90 milhões; depois vem o Ceará, com R$ 73,6 milhões; seguido do Rio Grande do Norte, com R$ 72,2; Maranhão, com R$ 39,3 milhões e Pernambuco, com R$ 18,2.

Dentre os estados elencados (veja quadro em anexo), Paraíba, Alagoas e Sergipe tiveram zero de liberação por parte da pasta das Cidades. No caso da Paraíba, a salvação foram as liberações definidas pela Funasa (R$ 20,3 milhões) e Ministério da Integração Nacional (71,1 milhões).

Blog do Philipe Chaves