O Ministério Público da Paraíba (MPPB)
está investigando o uso de dinheiro público para pagamento de despesas
pessoais de prefeitos paraibanos e amigos, através de cartões
“corporativos” municipais. A investigação partiu da operação Pão e
Circo, desencadeada em 28 de junho, após a análise de interceptações
telefônicas feitas com autorização da Justiça. Em uma das conversas
gravadas, o prefeito do município de Alhandra, Renato Mendes, autorizava
a uma amiga fazer uma compra de R$ 5 mil, usando um cartão que, segundo
o procurador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, era da prefeitura.
De acordo com o procurador-geral de Justiça do Estado, Oswaldo
Trigueiro, o cartão foi usado em restaurantes e para a aquisição de
produtos para um estabelecimento comercial. “Ficamos surpresos com a
descoberta do uso do cartão, que deveria ser para custeio de despesas da
administração municipal. Ainda estamos na fase de análise dos
documentos, inclusive, com o estudo detalhado da origem deste cartão,
todas as despesas pagas com ele, em quais estabelecimentos, dias,
horários, produtos e serviços adquiridos de modo que tenhamos provas
consistentes do desvio de dinheiro público”, afirmou.
Não foi uma única vez
Trigueiro fez questão de salientar que apesar de não saber ainda o
montante desviado com o uso do cartão, a investigação realizada pelo
Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) identificou
que isso vinha sendo adotado há vários meses e que não descarta que o
mesmo crime esteja acontecendo em outras prefeituras na Paraíba.
“Por enquanto só temos provas do uso indevido do cartão pelo prefeito
de Alhandra. Mas as investigações da Operação Pão e Circo continuam e
outras prefeituras serão analisadas. Ainda temos um montante muito
grande de documentos e discos rígidos dos computadores apreendidos para
analisar de modo que até a conclusão do inquérito outras provas devem
surgir”, disse.
“Por enquanto só temos provas do uso indevido do cartão pelo prefeito
de Alhandra. Mas as investigações da Operação Pão e Circo continuam e
outras prefeituras serão analisadas. Ainda temos um montante muito
grande de documentos e discos rígidos dos computadores apreendidos para
analisar de modo que até a conclusão do inquérito outras provas devem
surgir”, disse. Leia mais>>
Fonte: Portal Mídia
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