Na semana passada, milhares de beneficiários do Bolsa Família ocuparam agências da CEF em doze estados, assustados com boatos de que o governo. Em pleno fim de semana, quase 1 milhão de pais e mães de familia correram às agencias bancárias e lotéricas na tentaiva de sacar aquela que seria a derradeira parcela do auxilio federal aos pobres. Houve tumulto, quebra-quebra, filas que dobravam esquinas. O governo acionou a Policia Federal para inverstigar a origem dos boatos e liberou cerca de 150 milhões de reais em pagamentos antecipados para conter os tumultos. Em regiões do Norte e Nordeste, familias dependem da mesada oficial para comprar alimentos. É questão de sobrevivência. Por isso, além de desumano, o episódio revelou quanto os dependentes do programa - são 13 milhões de famílias cadastrdas que dividem um orçamento anual de 24 bilhões de reais - podem ser usados como massa de manobra de interesses eleitorais.
Em Brasilia, a reação dos políticos ao problema falou por sí. Em vez de eles se concentrarem na origem da confusão, sua primeira reação foi usar a aflição alheia para tentar ganhar uns votos. A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, apresentou-se em acusar a oposição em uma rede social: "Boatos sobre o fim do bolsa família deve ser da central de notícias de oposição. Revela posição ou desejo de quem unca valorizou a política". Leviana, a ministra foi censurada pela Presidente Dilma Roussef. A oposição, por sua vez, retribuiu as acusações da ministra petista no mesmo calibre, ao insinuar que o caos teria sido obra de marqueteiros governistas. O drama das famílias amedrontadas com o boato sobre o corte do auxílio não chegou a ser discutido.
Blog do PhilipeChaves com Veja
Pelo menos hj em dia têm um motivo pra serem manobrados, e antes? imagine esse povo sem os programas de proteção social do governo numa seca dessa? estariam todos mendigando nas casas dos outros, sem falar no aumento da criminalidade!!
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