No volume de verbas, estão incluídos o Fundo de Participação dos
Estados (FPE) e dos Municípios (FPM), Fundeb, Sistema Único de Saúde
(SUS), obras, Bolsa Família e outros programas sociais. Nos últimos
cinco anos, as transferências da União para a Paraíba pularam de R$ 5,8
bilhões para R$ 7,1 bilhões, o que representou um crescimento de 18,3%.
No Nordeste, a Bahia recebeu no ano passado R$ 21 bilhões, o triplo
da Paraíba. Já Pernambuco ficou na segunda colocação, com R$ 13 bilhões,
seguido pelo Ceará (R$ 12,9 bilhões) e Maranhão (R$ 12,4 bilhões).
Ainda na região, a Paraíba superou, no ranking de transferências
federais, os Estados do Piauí ( R$ 6,7 bilhões), Alagoas (R$ 6,4
bilhões) , Rio Grande do Norte (R$ 6,1 bilhões) e Sergipe (R$ 4,9
bilhões).
Para o secretário estadual de Planejamento, Gustavo Nogueira, as
transferências, principalmente para obras e programas sociais, são
importantes, mas podem aumentar. “Um bom volume de repasses é fruto de
projetos apresentados pelo governo do Estado e executados em parceria
com a União”, frisou.
Todavia, ele voltou a enfatizar que para chegar entre os primeiros, a
Paraíba necessita de mais obras estruturantes, a exemplo da
revitalização do Porto de Cabedelo e a construção de um novo porto, além
da ampliação dos aeroportos, entre eles o Castro Pinto (Bayeux) e o
João Suassuna (Campina Grande).
Gustavo Nogueira também salientou que a Paraíba reivindica com
projetos a revitalização da atual Transnordestina e a construção da
conexão do novo ramal da ferrovia, ligando os Estados de Pernambuco,
Piauí, Ceará e Maranhão, além de um terceiro eixo da Transposição do Rio
São Francisco.
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