segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Prefeitura de JP pagou empresa acusada pelo Fantástico de "emitir nota fria"

Prefeitura de JP pagou empresa acusada pelo Fantástico de "emitir nota fria"

A prefeitura de João Pessoa pagou R$ 3.615,25 no dia 17/09/2007, ainda na gestão do ex-prefeito e hoje governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), a organização social OPAS, empresa acusada em matéria do Fantástico de participar de um esquema de emissão de notas frias para o desvio de recursos do SUS (Sistema único de Saúde).
O Fantástico relatou a participação da OPAS como emissora de notas falsas.
Uma das organizações flagradas pela reportagem exibida na noite deste domingo tinha com um Secretaria de Saúde no Nordeste, R$ 50 milhões. Essa organização é a "Marca", de Antônio Carlos de Oliveira e Rosimar Bravo e Oliveira.
Para desviar essa fortuna, a marca prestava contas usando notas frias emitidas pelas empresas OPAS, Artesp e Medsmart, que prestam serviços e consultorias.
Os responsáveis pela organização social "Marca" são também os donos da empresa OPAS. As outras duas empresas do esquema têm sede no Rio de Janeiro. Mas nem na Artesp nem na Medsmart havia funcionários para receber nossa equipe.
Segundo o Ministério Público, as duas empresas são de fachada, e estão em nome de Gustavo Meres. Ele é filho de Tufi Soares Meres, tratado assim no relatório do Ministério Público: "um dos grandes articuladores da máfia do terceiro setor no Rio".
Leia a matéria na íntegra:
Você vai ver de uma forma contundente como são roubados milhões de reais da saúde pública no Brasil. Conheça, na reportagem de Eduardo Faustini, um golpe contra a saúde pública que usa até crianças, sem o conhecimento dos pais. 
Aconteceu em Tabuleiro do Martins, um bairro de Maceió. Foi como se de repente um surto de pneumonia tivesse se espalhado. Centenas de crianças apareceram com esse diagnóstico na lista de internações em duas clínicas particulares conveniadas com o SUS: a Clínica Infantil de Maceió e a Clínica Frei Damião. 
O Fantástico foi confirmar a história com as mães das crianças. "Meu filho nunca esteve internado com pneumonia", disse Jamile Albuquerque, mãe de João. 
O filho de Jamile tinha feito um simples exame de sangue. Dias depois, a família recebeu uma carta do SUS com os dados sobre a internação do menino. Período: quatro dias. Motivo: pneumonia ou gripe. Valor pago para a Clínica Infantil de Maceió: R$ 582,40. A tia se surpreendeu. 
"Ele nunca ficou internado, nunca. Essa criança nunca teve uma pneumonia", afirma Josi Albuquerque, tia de João.
A história se repetiu em outras casas do bairro. Os filhos fazem exame de sangue e depois os pais recebem uma carta sobre uma internação que não existiu. Foram mais de 600 casos. Repasse para as duas clínicas envolvidas: cerca de R$ 350 mil. Não há surto de pneumonia em Maceió. O que há são internações falsas, forjadas para lucro ilegal em clínicas conveniadas com o SUS. Leia mais>>

Fonte: Click PB

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